Artigo escrito por Patric Dall Asen, Diretor Administrativo na Nextransport
Improdutividade: Definida como a qualidade do que é improdutivo ou propriedade de não produzir.
Taiichi Ohno (1912-1990), executivo da Toyota e um dos principais responsáveis pela criação do sistema Toyota de produção ou lean manufacturing, foi um feroz crítico do desperdício e improdutividade, identificando e descrevendo os sete primeiros tipos de desperdícios.
Mesmo nascendo na indústria automobilística, seus conceitos se aplicam a qualquer negócio existente atualmente.
Ao revisitar materiais didáticos sobre o assunto fortaleço cada vez mais o poder da “cultura”. Esse alicerce básico e em constante desenvolvimento capacitou a Toyota a sobreviver competitivamente em um mercado altamente dinâmico.
O ponto chave e objetivo principal desse artigo é o de nos voltarmos aos nossos negócios e olhando de fora analisarmos a cultura estabelecida por nós em nossas empresas.
A expressão “a empresa é reflexo do dono” faz total sentido olhando pela visão cultural e a grande pergunta que fica é: Será que cultivamos uma cultura de alto desempenho, performance? Será que a redução de custos e desperdícios tão almejada está sendo corretamente comunicada? Será que dia após dia estamos apenas vendo a banda passar? A quem atribuímos a responsabilidade do crescimento descontrolado de nossos negócios?
Ressalto que é impossível copiarmos o que é feito na Toyota ou até mesmo em outros players do mercado ou companhias de tecnologia por exemplo. Fato é que o sucesso está ancorado a uma cultura de sucesso e performance.
Como disse Taiichi Ohno: “O mais importante não é o sistema, mas a criatividade dos seres humanos que selecionam e interpretam as informações”
Façamos nosso tema de casa!
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